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ZAHA HADID E A REVOLUÇÃO NA ARQUITETURA
ZAHA HADID E A REVOLUÇÃO NA ARQUITETURA

O reconhecimento da contribuição das mulheres para a arquitetura ainda é  pequeno, mas a arquiteta iraquiana Zaha Hadid, ganhadora do Pritzker, vem  mudando este panorama. E através de seu trabalho inovador e ousado atrai enfim a  atenção merecida para a participação feminina na profissão.

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© MAXXI - Museu Nacional das Artes do Século  21, Wikicommons.

Durante séculos as mulheres vêm lutando por um lugar ao sol na profissão que  almejaram. A arquitetura é um caso especial. Tida por muito tempo como um  universo masculino, onde às mulheres só caberia a escolha da cor da tinta na  parede, na maioria das vezes é associada a nomes como Le Corbusier, Mies van der  Rohe e Oscar Niemeyer... Mas uma iraquiana vem mudando esse panorama e chamando  a atenção pela ousadia, inovação e postura crítica que assume frente à  arquitetura. Seu nome? Zaha Hadid.

Fazendo uma pesquisa sobre os grandes nomes da arquitetura e urbanismo, vê-se  que a participação feminina fica claramente relegada a segundo plano. O que  mostra não a ausência dessas representantes, mas a falta de reconhecimento do  trabalho de tantas mulheres nesta profissão.

Um fato de que nem todos têm conhecimento é que o primeiro funcionário  contratado por um dos grandes ícones da arquitetura, Frank Lloyd Wright  (1867-1959), foi uma mulher, Marion Mahony Griffin (1871-1962), uma das  primeiras mulheres no mundo licenciadas em arquitetura. Talentosa desenhista,  era especialista em desenhos aquarelados. Alguns historiadores afirmam que a  ascensão de Wright se deu em parte graças aos belos desenhos de Griffin.  Estima-se que parte dos desenhos do Wasmuth Portfolio (um compêndio de desenhos  de Wright publicado em dois volumes em 1910 na Alemanha, e que influenciou  grandes arquitetos) sejam de autoria de Marion. O que se questiona não é a  genialidade de Wright, mas sim o fato de Griffin não levar os devidos créditos.

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© Marion Mahony Griffin e o marido (imagem  da esquerda), Wikicommons.© Desenho de Marion Mahony Griffin  (imagem da direita), Wikicommons. arquitetura, hadid, pritzer, zaha

© Desenho de Marion Mahony Griffin,  Wikicommons.

Em 1950, enquanto Marion vivia em Chicago e já não trabalhava ativamente como  antes, nascia em Bagdá Zaha Hadid. Hadid estudou matemática na Universidade  Americana de Beirute e depois, nos anos 70, arquitetura na Architectural  Association em Londres. Estudou e posteriormente trabalhou com um dos grandes da  Arquitetura, Rem Koolhas. Nos anos 80 fundou seu próprio escritório. Até metade  da década de 90 chegou a ser chamada de “arquiteta do papel” por possuir muitos  projetos, mas ter poucos executados.  Zaha deu a volta por cima, continuou  projetando e participando de inúmeros concursos, o que resultou em trabalhados  aclamados como a Guangzhou Opera House, na China, o Centro Aquático de Londres e  o MAXXI - Museu Nacional das Artes do Século 21, em Roma (concurso em que  superou outros 273 arquitetos, entre eles o próprio Koolhas).

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 © Guangzhou Opera House,  Wikicommons.

Ousada, orgânica e inovadora são apenas alguns dos predicados atribuídos à  obra de Zaha. O desconstrutivismo que a caracteriza se estende para além da  materialidade dos projetos: Hadid desconstrói a arquitetura para reconstruí-la.  Seus projetos e discussões suscitam questões que levam a profissão e o futuro  desta a serem repensados. Zaha procura interrelacionar design, arquitetura e  urbanismo, além de se preocupar com a interface entre paisagem, arquitetura e  geologia, “integrando a topografia natural e levando a experimentações com  tecnologia de ponta” (segundo a própria arquiteta, em seu site). A não-linearidade é marca de seus projetos  que, segundo Hadid, refletem as complexidades e dinamismos da vida  contemporânea. O trabalho de Zaha também gera controvérsias: há quem veja nela  uma postura de “arquiteta-estrela”, mas o fato é que seu trabalho não passa  despercebido e, em 2004, recebeu o prêmio Pritzker, o Nobel da Arquitetura, pela  primeira vez atribuído a uma mulher.

Este artigo não propõe o questionamento do notório talento dos representantes  masculinos da arquitetura. Não há dúvidas sobre a contribuição de grandes nomes  como Rem Koolhas, Frank Gehry, Daniel Libeskind, Oscar Niemeyer, Peter Eisenman,  entre outros, para a construção e consolidação da profissão do arquiteto e  urbanista.  São nomes para muitos artigos. A presença masculina já está  solidificada; a questão a ser pensada é a consolidação e consequente valorização  da figura feminina na arquitetura.

Marion Mahony Griffin, Sophia Hayden Bennett, Lina Bo Bardi, Kazuyo Sejima,  Jeanne Gang, Julia Morgan, Denise Scott Brown, Julie Eizenberg, Gae Aulenti, são  algumas das muitas mulheres que ajudaram a construir a história da arquitetura.  É também por fazer os olhares se voltarem para a reinterpretação do papel da  mulher na evolução da profissão que Hadid tem um papel importante. Uma  verdadeira revolução na arquitetura, desta vez comandada por uma mulher.  Salve,  Zaha!

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 © Pavilhao Puente Zaragoza,  Wikicommons.

 

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